The Heavenly Idol, ou O Ídolo Celestial, é um dorama de troca de corpo sobre um sacerdote de um mundo mágico que muda de identidade com um ídolo falido de um grupo pequeno. Porém, o Demônio contra qual ele luta também veio para o mundo moderno e agora ele terá que salvar sua carreira e também a humanidade. A resenha completa você encontra em outro texto, aqui.
Baseado na webtoon “Holy Idol”, de Shin Hwa Jin, adaptado por Lee Chun Geum (não encontrei nenhum trabalho anterior). A série terá 12 episódios e provavelmente não cobrirá todo o conteúdo dos quadrinhos.
Assisti aos dois primeiros episódios disponíveis com legendas em português no VIKI e pretendo continuar. O início é um pouco estranho, especialmente por estarmos em um ambiente de fantasia à la Senhor do Anéis, conhecendo o sacerdote da deusa Redlin, até que, após uma luta contra o Demônio, seu corpo é transportado para o mundo moderno, exatamente na hora do comeback do grupo Wild Animals. O resultado é catastrófico, e o idol começa a chamar a atenção da mídia por seu comportamento excêntrico. Para ajudá-lo, uma fã do grupo, que também tem experiência como agente de Kpop, torna-se manager do grupo, enquanto o verdadeiro Woo Yeon Woo não quer voltar ao corpo. Em resumo, é essa a história.
Protagonistas
Estrelam Kim Min Kyu (segundo protagonista de Pretendente Surpresa, Backstreet Rookie, So I Married an Anti-Fan e Snowdrop) e Go Bo Gyeol (de Hi Bye, Mama: Uma Segunda Chance, Crônicas de Arthdal, Louvor à Morte, Mother e Rainha por Sete Dias). Por enquanto não foi possível ver se eles têm química, afinal, Kim Dal é uma fã do grupo desde que Woo Yeon Woo a salvou da depressão ao entregar a ela um ingresso e um CD.
Alguns temas são interessantes: como o personagem sacerdote é de outro mundo, ele faz alguns questionamentos que acabam soando engraçados e ácidos sobre a indústria. Por exemplo: por que precisam comer feito passarinhos? Por que precisam até mesmo imitar o “demônio” para conseguir “tributos” (comida e presentes de fãs)? Também aborda a perspectiva das fãs e como muitas vezes encontrar aquela música ou aquele grupo faz com que você consiga superar momentos difíceis.
Enquanto Rembrary (o alto sacerdote) é casto e possui poder curativo, sendo dotado de uma certa ingenuidade (porém somente em relação a este mundo, já que no próprio ele é destemido e justo), o ídolo Woo Yeon Woo já se cansou da indústria, tomado por um cinismo e uma desesperança de que poderá alcançar um mundo melhor. A dualidade é ótima e a atuação de Kim Min Kyu convence de que são duas pessoas diferentes. Gostei do fato de que o dono do corpo original não quer desfazer a troca!
Já a protagonista não é a menina boba e alegre dos doramas. Ela é depressiva, intensa e triste, desde que o antigo grupo que ela administrava sofreu um acidente pelo qual ela se culpa. Carregando um Transtorno de Estresse Pós Traumático, ela vê no idol sua cura e pretende ajudá-lo, mesmo achando que ele apenas perdeu a cabeça.
E agora entra minha preocupação com a série…
Fantasia demais, pode ser que descarrilhe no final
Enquanto a premissa é muito interessante, há uma escolha curiosa de colocar o sacerdote (de um mundo tão diferente) logo de cara em contato com outras pessoas e “agindo feito um maluco”. Seu comportamento estranho é engraçado, porém, gera algumas situações que só poderiam sair de quadrinhos mesmo. Por exemplo, ele não sabe o que é uma câmera, nem o que é “pose” e questiona um fotógrafo sobre isso. Um roteiro mais sagaz poderia fazer brincadeiras para tornar isso crível, como se ele fosse arrogante e estivesse debochando, mas os personagens respondem como se ele fosse um bebê. Há claramente algo de estranho com o personagem – e a série acerta ao levá-lo a um médico e um psiquiatra – porém, para os próximos episódios, isso precisa parar. Acredito que com o contrato feito com sua contraparte, esses mal entendidos vão ficar para trás e a série vai seguir seu curso e, baseada nessa fé, quero continuar assistindo!
Curiosidade
O que achei um acerto foi promover atores iniciantes e um ator-idol (Laon) de um grupo pouco conhecido (ENOi) para ser integrante do Wild Animals.
Vale a pena?
Achei bem divertidos os dois episódios, mal vi o tempo passando. É necessário embarcar na fantasia, mas, por enquanto, tem mantido meu interesse. Espero voltar aqui com uma resenha.
Por enquanto, achei que é uma boa pedida para fãs de A Última Missão do Anjo (O Anjo do Amor) e também de Pretendente Surpresa.
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