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Atriz de ‘1 Litro de Lágrimas’ pausa carreira após escândalo com drogas

A atriz Erika Sawajiri, 33, protagonista de “1 Litro de Lágrimas“, foi condenada a 18 meses de prisão e suspensa de suas atividades por três anos por uso e posse de drogas. Presa em novembro de 2019 pela posse de 90 miligramas de MDMA (popularmente conhecida como ecstasy), ela admitiu na última semana ser usuária de drogas há mais de dez anos e confessou ter utilizado LSD, cocaína e maconha, posteriormente encontradas em sua casa.

À corte, ela revelou ter obtido a droga ilícita em uma boate de Shibuya, em Tóquio, e que iniciou o uso por volta dos 19 anos de idade. “Toda vez que uma pessoa famosa era presa por causa de drogas, eu me dizia para tomar cuidado porque eu poderia estar em perigo também.”

A defesa da modelo revelou que ela está recebendo tratamento desde dezembro do ano passado. “Acho que o único jeito de compensar é dar o meu melhor na reabilitação”, escreveu em uma carta de próprio punho publicada por sua empresa.

A polícia está analisando seu telefone para rastrear a origem das substâncias. No Japão, a pena para o porte de drogas é de 1 a 10 anos de prisão, dependendo do tipo de substância.

A artista pediu desculpas e disse não pretender retornar às telinhas. Muito conhecida no Japão por interpretar Aya Ikeuchi em “1 Litro de Lágrimas” (Ichi Rittoru no Namida, 1 Litre Of Tears) (2005), ganhou prêmios da Academia Japonesa pelos trabalho em “Pacchigi!” (2004) e “Helter Skelter” (2005). Em 2006, após estrelar o popular “Taiyou no Uta” (Canção do Sol), começou sua carreira de cantora usando um pseudônimo da protagonista, Kaoru Amane.

Polêmica no auge da carreira

Na estreia do filme “Closed Note”, em 2007, Erika foi criticada por dar respostas secas e rudes aos repórteres. A frase (“Betsu ni”, ou “Nada a ver”, em tradução livre) chegou a viralizar no país e foi até mesmo reaproveitada como bordão da atriz em uma propaganda anos depois. Assista abaixo ao momento constrangedor:

A atitude, considerada atípica pelos fãs, levantou suspeitas sobre sua saúde mental e ajudou a fomentar seu apelido de “Erika-sama”, em referência a sua atitude arrogante, como um deus.

Na época, a polêmica somada às notícias sobre seu relacionamento com o cineasta Tsuyoshi Takashiro afetou sua imagem de forma pesada, de modo que ela chegou a dar uma pausa na carreia, até ser dispensada por sua empresa, a Stardust Promotion, em 2009.

Em 2013, ela apareceu em um programa de televisão comentando a gafe e pediu desculpas, dizendo que era imatura. “Eu fiquei cansada disso tudo. Havia valores predeterminados que eu tinha que acatar, como ‘tenho que ser assim’ ou ‘esse é como uma atriz tem que ser’ e ‘eu preciso agir assim ou assado’, e eu explodi. Acho que foi o grande motivo. Eu me forcei demais.”

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