Primeiras impressões de The Good Bad Mother: se você ainda não está assistindo, deveria

Apenas caindo o porco pode olhar para cima, isso se aplica aos porcos e aos humanos.

The Good Bad Mother é uma série dublada da Netflix de 14 episódios e simplesmente o melhor dorama que entrou no catálogo recentemente.

Esta vai ser uma daquelas análises extensas e profundas que eu farei após o final do dorama e postarei por aqui depois. Por ora, eu só preciso avisar vocês que é a melhor obra de 2023 e que me reascendeu a chama de assistir doramas. É uma obra prima poética muito além de qualquer romance fraquinho. O episódio 3 já tinha uma das cenas mais lindas. 

Como prometido a resenha completa saiu no link abaixo:

Análise de The Good Bad Mother: o simbolismo dos porcos e o mal dentro de nós

Ok. Do que se trata? Sinopse: um promotor renomado que evita conversar com sua mãe sofre um acidente e regride para a mentalidade de 7 anos, precisando de cuidados da mãe para se recuperar.

“Coitadinha da mãe, vamos falar sobre o amor materno e como essa mãe é maltratada, é isso?” NÃO! Não é só isso. Essa mãe é humana, falha, criou o filho para ser exatamente desse jeito. Ela é má? Também não. Ela é uma mulher que passou por dificuldades tamanhas que não são culpa de seu filho, mas afeta totalmente como ele foi criado. É um ciclo belíssimo que mostra as facetas diversas do ser humano dependendo da perspectiva.

Essa mãe era dona de uma fazenda, mas com a recusa de venda do terreno para uma construtora, seu marido é assassinado e a fazenda incendiada. Ela se torna mãe solo de repente, tendo que cuidar de seu filho e manter a esperança e o sustento sozinha. Por conta disso, ela cria um filho para ser um “vencedor”, para se tornar, basicamente, o agressor. O filho se tornar um promotor implacável que acaba se relacionando com com os algozes de sua família. Poderia facilmente ser um dorama de vingança como A Lição e teria sido delicioso ver isso, mas aqui é uma série de redenção. 

Tudo isso em volta do simbolismo do porco, algo que irei explorar mais a fundo na análise que virá após o fim da série (aguardem!).

É muito triste. 20 minutos de série e eu já estava me lamentando ter assistindo isso durante o almoço porque é desolador. É muita injustiça que essa mulher passa e a todo momento eu lembrava que o filho dela não ajudou nem um pouco. Porém, depois do avanço dos episódios, comecei a entender e sentir empatia pelo filho, porque era uma criança que foi muito tolhida, muito reprimida. A série é extremamente corajosa ao não romantizar a maternidade. Essa mulher é uma mulher, não é um estereótipo imaculado de mãe.

Estou simplesmente apaixonada por The Good Bad Mother. Não existe episódio ruim. Cada um é uma paula reflexiva diferente. Se você está em busca de uma série sensível, intensa, emocionante e muito além dos romances mornos, comece a ver imediatamente e… não esqueça de voltar aqui para o blog para ler uma análise mais profunda.